Ronaldo e Gianni Infantino revelam o troféu da Copa do Mundo de Clubes, mas, será este o fim de Ronaldo em Valladolid?

Ronaldo Nazário segue sendo um dos grandes nomes do futebol, e sua última aparição ao lado de Gianni Infantino, presidente da FIFA, não foi para menos. Juntos desvelaram o novo troféu da Copa do Mundo de Clubes, um momento que, sem dúvida, causou grande repercussão. O brasileiro, um ícone do futebol mundial, não brilha apenas nos campos (mesmo que já não use mais as chuteiras), mas também no mundo institucional. Porém, atenção, porque enquanto esse evento emocionante acontecia, o cenário do seu time, o Real Valladolid, é tão sombrio que parece retirado de um filme de terror.

O Real Valladolid: Uma queda livre com mais de 27 gols sofridos

Se você é torcedor do Real Valladolid, a temporada está sendo tão difícil quanto uma maratona de três dias com ressaca. O time é o lanterna da La Liga, com apenas duas vitórias, e, para piorar, é o time mais vazado do campeonato, com 27 gols sofridos. O pior de tudo? A situação esportiva parece ser o menor dos problemas. A coisa está tão bagunçada no clube que seria possível escrever um livro sobre o caos institucional.

O último desastre aconteceu na derrota para o Getafe (2-0), que afundou ainda mais o Valladolid na parte de baixo da tabela. O time pucelano não está apenas vivendo a pior temporada da sua história na Primeira Divisão, como também está imerso em uma guerra civil interna. Os torcedores, já em clima de crise, viram o presidente Ronaldo, em vez de estar no palco do estádio, jogando tênis e compartilhando fotos de sua participação no Galácticos Open em suas redes sociais. Sim, você leu certo: enquanto seu time se afundava em Madrid, ele estava fazendo o papel de influencer.

Promessas de glória… e a dura realidade

Quando Ronaldo comprou o Real Valladolid há cinco anos, ele nos prometeu um projeto de sonho: um time que brigaria pela Liga dos Campeões em poucos anos, com uma estrutura sólida e uma saúde financeira que levaria o clube ao topo do futebol espanhol. E o que temos agora? Um time que luta para não cair para a Segunda Divisão e um presidente que parece mais interessado em tênis e redes sociais do que no futuro do seu próprio clube.

Lembra daquela fala esperançosa de Ronaldo no fórum World Football Summit, onde disse que, em cinco anos, o Valladolid brigaria pela Champions League? Pois é, parece que ele nos deixou no "modo erro 404". A situação atual é mais um "projeto fracassado", e as críticas não param de chegar. Os cartazes de "Ronaldo Go Home" começam a se multiplicar no estádio José Zorrilla, e os torcedores não aguentam mais.

 

Ronaldo: O salvador ou o grande fracasso?

Recentemente, Ronaldo executou uma ampliação de capital de 5,1 milhões de euros através da sociedade com a qual controla o Valladolid. No entanto, esse movimento parece ser mais para salvar seus próprios interesses do que para salvar o clube. Qual é o jogo aqui? Com o time na última colocação e as perspectivas de venda em baixa, parece que Ronaldo está tentando vender o Valladolid da mesma forma que fez com o Cruzeiro: quando as coisas começam a dar errado, é melhor cortar os laços.

Enquanto isso, a relação entre a torcida e a comissão técnica é uma piada. Paulo Pezzolano, o técnico, foi tão criticado que não só os torcedores pedem sua demissão, como ele mesmo entrou no coro das despedidas, gritando “¡Pezzolano, dimissão!” no próprio balcão da Prefeitura de Valladolid. A conexão entre treinador e jogadores é tão ruim que, após ser expulso em um jogo recente, ele nem apareceu para a coletiva de imprensa. No final, foi o assistente técnico quem teve que dar as explicações.

Este é o fim do sonho de Ronaldo no Valladolid?

Ronaldo queria ser o salvador do Real Valladolid, mas até agora parece que ele está mais para espectador do que para líder no seu próprio clube. Com a situação esportiva em queda livre, torcedores frustrados e um presidente mais preocupado com sua imagem do que com as necessidades do time, o futuro do clube é incerto. Talvez Ronaldo tenha vivido seus melhores momentos no futebol, mas este não é um deles.

O Real Valladolid precisa de muito mais do que um troféu brilhante nas mãos de seu presidente para voltar a ser competitivo. Enquanto isso, Ronaldo, que continua a brilhar nos grandes eventos do futebol, precisa decidir se está realmente disposto a investir tempo e recursos para salvar o clube que um dia sonhou em levar à elite do futebol espanhol.