Guardiola condena os cânticos ofensivos contra Phil Foden e sua mãe no clássico de Manchester
No último domingo, 6 de abril, o clássico de Manchester entre United e City terminou sem gols em Old Trafford, mas o placar ficou em segundo plano após a polêmica envolvendo os cânticos dirigidos a Phil Foden. O jovem meio-campista do City foi insultado das arquibancadas, com menções diretas à sua mãe, o que gerou uma onda de críticas e a resposta contundente de Pep Guardiola na coletiva de imprensa.
O técnico do Manchester City não hesitou em apontar a gravidade do ocorrido: “É uma falta de classe. Não estou falando do clube, mas das pessoas que gritam essas coisas. Não entendo como alguém pode envolver a mãe de um jogador nesses insultos. É uma falta de integridade”.
Foden, que começou como titular, foi substituído aos 58 minutos após uma atuação discreta. Ele respondeu aos gritos com um gesto que tentava minimizar a situação, mas a cena não passou despercebida. Guardiola, visivelmente incomodado, destacou que esse tipo de comportamento não é exclusivo do futebol inglês, mas reflete uma cultura global que normaliza abusos verbais vindos das arquibancadas.
Além da polêmica, o jogo em si não foi dos mais inspirados para o City, que permanece fora da zona de classificação para a Champions League, ocupando a quinta posição. Já o United segue no meio da tabela. Ainda assim, o foco da mídia se voltou para o que Foden viveu, em um momento pessoal difícil: já são 13 partidas consecutivas sem marcar.
O episódio reacende o debate sobre os limites do comportamento dos torcedores. Guardiola deixou um recado claro: “Esses atos precisam nos fazer refletir. Eles não apenas afetam o jogador, mas também suas famílias. Isso precisa mudar”.
Enquanto isso, Foden, símbolo do City e um dos poucos atletas locais entre os titulares, continua sendo peça fundamental em uma fase decisiva da temporada.
